Day: fevereiro 24, 2016
Fundação Astrojildo Pereira discute Mobilidade Urbana em Seminário
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) tem uma responsabilidade e tanto: fazer um trabalho à altura do nome que homenageia. Afinal de contas, trata-se de ninguém menos do que Astrojildo Pereira Duarte Silva, um dos maiores críticos literários brasileiros, especialista na obra de Machado de Assis – a quem chegou a conhecer pessoalmente – e fundador do Partido Comunista Brasileiro, do qual o PPS, responsável pela fundação, é descendente. Trata-se de um padrão mínimo que a FAP precisa seguir para que sua homenagem a “Jildo”, como era carinhosamente conhecido pelos amigos, seja plenamente válida. Homenageados geram responsabilidades.
Felizmente, com a realização do Seminário sobre Mobilidade Urbana, ocorrido em Curitiba neste dia 20 de fevereiro, a FAP reafirma que pode cumprir com esta responsabilidade. A sede paranaense foi escolhida por alguns simbolismos. A mobilidade urbana em Curitiba é há muitos anos um modelo de sistema de transporte que funciona, e realizar o seminário fora do grande eixo Rio-São Paulo-Minas também foi determinante: o PPS quer trazer as grandes discussões para o maior número de centros do país.
Representantes do partido de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Manaus, Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Pernambuco fizeram parte do Seminário. O evento apresentou idéias e alternativas para a mobilidade urbana do Brasil, que serão trabalhadas em um fórum de discussão nacional sobre o tema a realizar-se no próximo mês de março, em Vitória, no Espírito Santo.
O Seminário de Mobilidade Urbana recebeu explanações dos membros da reunião apresentando propostas, idéias, experiências de administrações e modelos de mobilidades que funcionaram em centros urbanos brasileiros. O foco das discussões foi refletir a respeito dos problemas que afetam o dia-a-dia da sociedade e como solucioná-los: a qualidade, os valores e a oferta de transportes públicos e modais de transportes alternativos.
Como disse Astrojildo Pereira, “É preciso sacudir pelas entranhas os cegos que não querem ver e os surdos que não querem ouvir. Entre outras razões, porque não queremos que o Brasil se transforme num país de mudos”. A relevância do tema impõe que as grandes entidades políticas brasileiras discutam e não se omitam em um momento de estrangulamento viário nos centros urbanos nacionais.
Por: Fábio Uequed Pitol
Fonte: perspectivaonline.com.br
#ProgramaDiferente entrevista Maringoni e debate o futuro de São Paulo com PPS, PV, PSB e Rede Sustentabilidade
Nesta semana, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o jornalista e cartunista Gilberto Maringoni, que é também professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC e foi o candidato do PSOL ao Governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2014. Ele fala sobre a situação do país, a crise do governo Dilma, as manifestações pró e contra o PT, esquerda x direita e a política no Brasil e no mundo.
Na segunda parte do programa há o debate "Diálogo por São Paulo", que reúne lideranças políticas e representantes do PPS, do PSB, do PV e da Rede Sustentabilidade em busca de uma cidade mais justa, dinâmica, eficiente e refratária ao aparelhamento e à falta de transparência no trato com a coisa pública. Um passo adiante para a construção de uma São Paulo mais moderna e acolhedora.
Por iniciativa destes quatro partidos e dos vereadores paulistanos Ricardo Young, Gilberto Natalini e Eliseu Gabriel, foram apresentados painéis temáticos (desenvolvimento sustentável, agenda ambiental, agenda social e governança democrática), que contaram com a participação, entre outros, do vice-governador paulista, Marcio França, do porta-voz nacional da Rede, Bazileu Margarido, e do secretário do Meio Ambiente de Campinas,Rogerio Menezes.
A prioridade é formar um novo bloco de forças políticas e sociais que apresentem propostas alternativas viáveis para dar início ao esperado período "pós-PT" em São Paulo e no Brasil. A partir daí surgirão os nomes para representar esta proposta nas urnas, mas os candidatos a prefeito e vice-prefeito devem ser consequência deste debate e dessa construção política, em vez de serem impostos por dirigentes partidários, como normalmente ocorre.
É essa construção programática que está proposta. Será viável? Assista.