Day: setembro 28, 2015

FAP-MS doa livros para curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Foi realizada no dia 17/09 a entrega 200 livros para o curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), que serão armazenados no acervo do Laboratório de História da Instituição. A doação foi realizada pela fundação Astrojildo Pereira e entregue pelo professor Francisco Fausto Matto Grosso Pereira. Acadêmicos do curso de História, Direito e Serviço Social acompanharam a celebração.

“Todos os livros da doação foram produzidos pela nossa editora, com conteúdos envolvendo matérias bibliográficos, material de didático, abordando política, história, grandes nomes do nosso Brasil, entre outros. Juntamente com a fundação, esperamos que esses livros possam ajudar na formação universitária e profissional de cada um”, relatou o professor Fausto Matto Grosso. Dentre os livros doados estão “Memorial dos Palmares”, “Grande Sertão”, “Ruas da Democracia” e “A mulher na Escola”.

Dr. José Antonio Segatto, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), fez o lançamento do livro “Política, Relações sociais e Cidadania”, deixando também algumas unidades para o acervo. Durante o evento uma palestra também foi ministrada pelo Dr. Segatto, abordando temas de seu livro e do cotidiano. “Política, cidadania e democracia estão ligadas uma na outra, pois é necessária a continuação entre elas de forma individual não existiriam. Nosso Brasil infelizmente teve uma democracia limitada, poucos podiam se manifestar o que prevalecia era a lei do mais forte”, disse.

“Nosso curso se sente muito valorizado com essa doação pois ampliamos nossa biblioteca e podemos aprofundar conhecimentos, pesquisas, ficamos um leque maior de possibilidades na vida acadêmica”, relatou o professor e coordenador do curso de História, Roberto Figueiredo.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-3413.

Fonte: http://site.ucdb.br/noticias/graduacao/3/curso-de-historia-recebe-doacao-de-livros-durante-evento/53884/


Especial: Meia hora na festa de filiação de Marta Suplicy no PMDB

Quis o destino que a estocada final no PT possa ser desferida por duas mulheres, duas ex-petistas, a partir desta semana conturbada em que a cena da labareda no helicóptero da presidente Dilma Roussef seja talvez a imagem mais ilustrativa do momento de fritura e completo isolamento deste ex-governo que se desmancha no ar.

A oficialização da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que já pesca de arrastão uma série de petistas e outros políticos descontentes em seus partidos, e a festança do poder em torno de Marta Suplicy, na sua chegada de fato ao PMDB, dão o tom do fim agonizante que o PT deve enfrentar.

Enquanto Marta reunia o presidente em exercício da República, Michel Temer, o presidente do Senado,Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, além de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares de diversos partidos (sobretudo governistas prontos para desembarcar), o PT via fracassar mais uma tentativa de "defender" a presidente Dilma enquanto "ataca" a sua política econômica, num ato de esquizofrenia partidária e autismo político sem precedentes.

Quem duvidava da força de Marina e de Marta pode tirar o cavalinho da chuva. As duas provam desde já que terão papel determinante nas eleições de 2016 e 2018. A Rede Sustentabilidade apresenta seu potencial para resgatar parte do idealismo perdido na política, enquanto o PMDB se coloca a postos com o pragmatismo das suas principais lideranças para assumir o país no pós-PT.

"A gente quer um Brasil livre da corrupção, livre das mentiras, livre daqueles que usam a política como meio de obter vantagens pessoais. Afinal, estou no PMDB do Doutor Ulysses, que democratizou o país. E no PMDB do doutor Michel, que vai reunificar o país", afirmou Marta Suplicy.

A senadora disse que decidiu ingressar no PMDB após uma conversa com Michel Temer, a quem ela chamou de "líder conciliador". Citou um por um dos presentes e também o ausente José Sarney, um "gigante da política".

"O PMDB soube devolver a nós o que há de mais valioso na vida, a liberdade, o direito de ir e vir, de mudar de ideia. Isso foi uma das coisas que eu mais gostei do PMDB. Eu senti que eu caibo por causa disso, é um partido amplo."

"Vocês sabem que tem algumas decisões na vida que são muito difíceis. Mas eu sempre tive como norma que diante de relações conflituosas sem a menor perspectiva de melhora, e que ferem os nossos princípios, o melhor caminho a se tomar, por mais doído que seja, é o do rompimento."

Ao rompimento de Marta com o PT, o presidente Michel Temer respondeu com um "abraço fraterno". A ex-petista afirmou seu discurso que Temer tem todas as qualidades que o momento exige: "Olhei nos olhos de Michel Temer e senti confiança. É um líder, um conciliador, um homem do diálogo, qualidades pessoais essenciais que este momento exige. Eu me sinto à vontade, segura, sob tua presidência. Todos nós estamos com você, Michel."

"O PMDB é um grande partido e, a partir de hoje, com seu ingresso, ele ficou maior ainda. A sua filiação renova o partido. O PMDB vai fazer muito por você, mas eu tenho certeza de que você vai fazer muito mais por nós", afirmou Michel Temer, muito aplaudido. "Todo mundo te recebe de braços abertos. E eu quero te dar um abraço fraternal. Nós professamos as mesmas ideias e professamos isso pelo Brasil."

O recado sobre o rompimento com o governo foi dado também pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha: "O PMDB tem de ter candidatos próprios em 2016 e 2018. Que o PMDB siga seu exemplo, Marta. Vamos largar o PT", afirmou durante evento no Tuca, o teatro da PUC de São Paulo.

"Esse ato simbólico de filiação de Marta mostra o quanto o PMDB está buscando seu próprio caminho. Time que não joga não tem torcida", destacou Cunha.

Para bom entendedor, a sorte está lançada: Marta é candidatíssima à Prefeitura de São Paulo. Estiveram presentes, além de dirigentes do PMDB, também representantes do PTB, PCdoB, PSD, PTC, PR e PPS. Foi dada a largada para a corrida eleitoral. Assista a cobertura exclusiva que a TVFAP.net fez do ato deste sábado, 26 de setembro, no vídeo Meia hora na festa de filiação de Marta no PMDB, do #ProgramaDiferente.


Assista o #ProgramaDiferente nº 31, no ar em 27 de setembro de 2015

Abrindo a Semana do Idoso, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff, além de exibir com exclusividade a sua palestra ministrada no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema “Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora” e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".

Maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, Leonardo Boff foi entrevistado exatamente no dia em que completou 50 anos da sua partida para fazer doutorado em Teologia e Filosofia na Alemanha, na Universidade de Munique, onde passou cinco anos. Assista.

Embarcado no navio que o levaria à Alemanha pelo então professor e coordenador dos estudantes de Petrópolis, recebeu dele, na época, em 1965, um bilhete que guarda até hoje: "O Brasil precisa de pessoas inteligentes, que ajudem a pensar a nossa realidade, muito complexa. Vá em nome de Deus".

Quem foi o autor do bilhete? Paulo Evaristo Arns, frade franciscano que se tornaria cardeal-arcebispo de São Paulo em 1970, igualmente adepto dos direitos humanos, da justiça social e da teologia para os pobres na perspectiva da sua libertação.

Já a tese de doutorado, um calhamaço de 600 páginas, toda escrita em alemão, que lançava as bases da Teologia da Libertação, foi aceita e publicada por um teólogo daquele país. Seu nome? Joseph Ratzinger, que ao se tornar cardeal aplicaria as punições que acabaram por afastar o Frei Leonardo Boff da Igreja e, décadas mais tarde, seria eleito Papa e adotaria o nome de Bento XVI.

Nesta entrevista, Leonardo Boff conta um pouco da sua trajetória como religioso e intelectual; fala dessa relação conturbada com o Papa Bento XVI, de quem era amigo e por quem acabou perseguido; mostra entusiasmo com oPapa Francisco, que "tem a ternura de São Francisco e o rigor de um jesuíta", além de introduzir "uma ruptura com a velha cristandade européia e abrir o horizonte como nenhum outro papa abriu".

Ele também fala do papel da Igreja num Estado Laico, de política, democracia, ideologia, esquerda x direita, economia global, extremismo religioso, fundamentalismo, violência e da onda conservadora que desponta no mundo. Faz ainda uma defesa apaixonada do meio ambiente.

Aos 76 anos, Leonardo Boff diz que continua o mesmo que ingressou na ordem franciscana aos 21 anos. Critica o PT, que "se deixou contaminar pelo poder e perdeu a sua vinculação orgânica com a base", mas também "as forças poderosas, as grandes corporações multinacionais que pressionam os governos e não querem as políticas sociais".

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30. Se preferir, veja aqui aíntegra da entrevista de Leonardo Boff e também a íntegra da palestra sobre o cuidado com os idosos.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.