Day: agosto 26, 2015

Lançamento: Revista Política Democrática nº 42, da Fundação Astrojildo Pereira

Crise geral e corrupção, até quando?

Depois de 12 anos de governos do Partido dos Trabalhadores, e de seis meses do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, período sob a responsabilidade direta do lulopetismo, o Brasil atravessa uma profunda crise econômica, que se agrava a cada dia, a cada semana, a cada mês. A fenômenos já estruturais, como a desindustrialização, somam-se agora a paralisia da economia e o aumento crescente do custo de vida com o retorno da inflação. Sem falar nos níveis preocupantes de desemprego, um drama que atinge em cheio vidas e projetos de vida, marcando negativamente, de modo desastroso, quem já participa do mercado de trabalho e quem se prepara para nele entrar – uma catástrofe intergeracional.

Vinculada a essa degradante situação, o país está enredado numa crise ético-política, fruto da malversação dos recursos públicos e da incapacidade administrativa, acrescida da perda de legitimidade e de autoridade política do atual governo. Pelo que se conhece dos resultados do trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal, assim como do juiz Sergio Moro, a corrupção se estende por toda a estrutura do Estado, capturado como está por um projeto de poder populista. Tal projeto pretende se manter a qualquer preço, tendo como pilares, entre outros, a partidarização da máquina estatal, a adoção de métodos esquivos na relação com o Legislativo e a dependência dos setores mais pobres da população ao assistencialismo governamental.

A ampla e profunda crise que sacode as estruturas nacionais parece caminhar para a ingovernabilidade, o que coloca as forças políticas diante de três possíveis cenários: (a) a rejeição das contas do governo pelo Congresso Nacional com base no parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), em decorrência das “pedaladas fiscais”; estas últimas configuram evidente descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e abrem a possibilidade de o Congresso Nacional iniciar o processo de impeachment; (b) a cassação do mandato da presidente Dilma pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que investiga a utilização de recursos desviados da Petrobras na campanha eleitoral de 2014; (c) a renúncia ao mandato por parte da presidente da República.

A realidade é tão delicada e complexa que a presidente Dilma e seu partido não hesitaram nem hesitam em degradar a relação, que deveria ser harmoniosa e ter como base a autonomia recíproca, entre os Poderes da República. Um exemplo particularmente gritante esteve no pedido da presidente de que o ministro da Justiça organizasse um obscuro encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal, às escondidas e em terra estrangeira, configurando um perigoso indício de estelionato, agora jurídico, para que ela não perca seu mandato.

Diante desse quadro, é mais que necessária a unidade das forças democráticas no Parlamento e na sociedade, para que a resolução da crise se paute nos marcos institucionais previstos pela Constituição, com base em decisões do TCU e/ou do TSE. Porém, antes de tudo, é necessário haver mais ação dos partidos políticos e das organizações sociais, devidamente articulados com as redes sociais e as mobilizações de rua, para que possamos mostrar nosso desejo de dar novos rumos ao Brasil.

Nossa tarefa fundamental será demonstrar a capacidade de as forças políticas democráticas envolvidas nesse processo superarem esta crise, apontando um novo caminho para o país, realizando as reformas de base (tributária, do Estado, previdenciária etc.), retomando o crescimento econômico e voltando a trilhar os caminhos da ética e da justiça social. Parte considerável dos artigos desta edição aborda, sob diferentes ângulos, esta delicada realidade.

Por: Os editores

Para adquirir um exemplar: loja.fundacaoastrojildo.org.br


Em discurso, Rubens diz que, de tanta mentira, Dilma deve ter dupla personalidade

Em discurso na Câmara, o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno (PR), disse que a presidente Dilma Rousseff, de tanto falar mentira, deve ter dupla personalidade. Ela declarou nesta semana que, no ano passado, não tinha ideia da gravidade da crise econômica. Era exatamente época de campanha, quando a presidente garantia que o país estava na normalidade e que a economia ia muito bem. "Não é toa que ela falou que faria o diabo para a ganhar e a eleição e o ex-presidente Lula afirmava que faria o que fosse preciso. Não é mais possível suportar tanta mentira ao mesmo tempo de tanta gente. O povo não quer mais. Abaixo o PT. Fim de festa. E esse fim de festa tem que comemorado pelo povo nas ruas", defendeu Rubens Bueno.

Fonte: Assessoria do PPS e Parlatube


Começa a Virada Sustentável, em São Paulo. Participe!

De hoje a domingo (26 a 30 de agosto), acontece em São Paulo mais uma Virada Sustentável, festival anual de mobilização e educação para a sustentabilidade, que envolve organizações da sociedade civil, órgãos públicos, escolas e universidades, empresas, coletivos e movimentos sociais.

Nesta sua 5ª edição, desde 2011, há uma extensa (e intensa) programação, com exposições, debates, shows, palestras, oficinas temáticas, atrações infantis e atividades culturais gratuitas em toda a cidade e na Grande São Paulo. O encerramento é com a cantora Céu. Acompanhe a programação e participe!

A proposta é de uma visão ampla, positiva e inspiradora da sustentabilidade em temas como biodiversidade, cidadania, mobilidade urbana, água, direito à cidade, mudanças climáticas, consumo consciente e economia verde, entre outros.

Assista aqui o debate sobre Ações Sustentáveis realizado pelo #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, que apresenta a Virada Sustentável e outras iniciativas da sociedade civil, com a participação de Leão Serva (Movimento#MalditosFios), Guil Blanche (Movimento 90º, de jardins verticais), José Bueno (Rios & Ruas) e André Palhano(Virada Sustentável).


Encontro da FAP para discussão da conjuntura reúne intelectuais cariocas

No sábado, dia 22 de Agosto a FAP organizou uma reunião com intelectuais cariocas para discussão da conjuntura.

Era para ser um encontro de 20 ou 30 pessoas amigas, mas a convocação pelas redes sociais superou as expectativas e cerca de 80 participantes lotaram a casa do jornalista Marcus Miranda e da advogada Tatiana Sabóia, no Alto da Gávea.

Na ocasião, além do debate sobre a conjuntura, foram distribuídas publicações da FAP, principalmente a Revista Política Democrática.

Devido ao sucesso da iniciativa, serão agendados novos debates mais amplos sobre o governo Dilma, a crise econômica e a Lava Jato.